Escola Feliz

“Um Bom não é uma boa nota?”

Uma amiga de quem gosto muito e que admiro imenso enquanto mãe, contou-me um dia uma situação que lhe tinha acontecido com a filha e que considero necessária, pela forma simples, honesta e tão certeira, como que nos põe no nosso lugar. A Sara, que estava na altura no 2º ano do 1º ciclo, fez um teste na escola. A professora, no dia de devolver as notas aos alunos, fê-lo em voz alta e todos ouviram as notas de todos (não sei bem para quê, mas isso “são outros quinhentos”…) A Sara teve um Bom. Ao chegar a casa, feliz com a conquista, partilhou com a mãe a nota recebida. A reação da minha amiga, fruto do impulso do momento, foi, “Então e a Mariana, que nota teve?”. Ao que a Sara respondeu prontamente, “Porquê mãe? Um Bom não é uma boa nota?”. A mãe deu-lhe razão, pediu-lhe desculpa e abraçou-a com força. As duas cresceram por dentro nessa noite. E assim, sem pedir licença e do alto dos seus 7 anos, a Sara deu-nos, à mãe e a mim, uma enorme lição. Uma lição sobre a vida e sobre tudo aquilo que é efetivamente importante preservar: a capacidade de acarinharmos quem somos e de celebrar os objetivos que alcançamos, sem viver na sombra de ninguém. Não tenho nada a acrescentar a esta história. Acho que ela se basta a si própria e não quero que palavras a mais, desviem a atenção das coisas grandes que ela ensina. Eu, sou grata, por tudo o que a Sara me trouxe, quando tão corajosamente vibrou, com o melhor que trazia em si.

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Adolescer

O que os filhos adolescentes precisam de nós.

Sou de uma família de professores.
Desde que me sei como gente, que me habituei a ouvir falar de escola, de alunos, de colegas, de livros, de exames, de dias difíceis, de conquistas importantes, enfim, da vida de quem passa grande parte da vida, na escola.

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Escola Feliz

Aos professores. Os bons.

Sou de uma família de professores.
Desde que me sei como gente, que me habituei a ouvir falar de escola, de alunos, de colegas, de livros, de exames, de dias difíceis, de conquistas importantes, enfim, da vida de quem passa grande parte da vida, na escola.

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Escola Feliz

Não meus senhores, eu não entendo…

Não meus senhores, eu não entendo que as escolas promovam desfiles de vaidades (dos pais e da própria escola), com base nas notas dos testes, deixando de fora centenas de crianças que, só por serem crianças, mereceriam todos os louvores;
Não meus senhores, eu não entendo que se pense e se apregoe, que um aluno bem comportado é um aluno que se cala e obedece;
Não meus senhores, eu não entendo que se desista de uma criança apenas e só porque ela dá trabalho e esse trabalho cabe à família.

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Escola Feliz

A vida dos outros

A vida dos outros interessa-me.
Ou melhor, a vida dos miúdos com quem trabalho, interessa-me.
Interessa-me porque acredito que não é possível ajudar alguém que não vai bem na escola, sem primeiro entender como vai em casa, ou como vai por dentro.
Interessa-me porque tudo aquilo que somos, ou melhor, tudo aquilo que mostramos aos outros, é resultado das nossas vivências, reflexo de tudo o que trazemos na “mochila” que colocamos às costas todos os dias.
E há “mochilas” tão pesadas que eu às vezes dou por mim a conter a vontade de chorar, quando ouço as histórias que nelas se carrega.

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Eu, Rita.

Sou psicóloga e formadora com especialidade na área da saúde e da educação e trabalho como psicóloga escolar desde 2006, atividade que muito me preenche e me faz acordar todas as manhãs cheia de energia e vontade de continuar a aprender.

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