“Nós somos de onde nos sentimos bem.”

Pablo Neruda

Olá a ti. Eu sou a Rita.

Nasci no inverno de 1980 e vivo num lugar bonito, a sul. Sou mãe do Manel, que todos os dias me ensina a ser uma pessoa mais bonita por dentro e vivo rodeada de amigos dos bons, daqueles que nos passeiam alma afora e se deixam ficar para a vida toda. Gosto de plantas, de ideias novas, de ouvir música na rua e de dançar quando ninguém está a ver. Gosto de trabalhar com as mãos. Mãos na terra, mãos nos livros, mãos nas tintas, mãos nos móveis e objetos antigos e tão cheios das histórias que gosto de descobrir.

Já tirei cursos de fotografia, de joalharia e de agricultura biológica e por isso acho que o que eu gosto mesmo é de aprender e de me pôr inteira nas experiências que a vida tão generosamente me traz e que tanto, tanto me têm permitido crescer.

Olá a ti. Eu sou a Rita.

Nasci no inverno de 1980 e vivo num lugar bonito, a sul. Sou mãe do Manel, que todos os dias me ensina a ser uma pessoa mais bonita por dentro e vivo rodeada de amigos dos bons, daqueles que nos passeiam alma afora e se deixam ficar para a vida toda. Gosto de plantas, de ideias novas, de ouvir música na rua e de dançar quando ninguém está a ver. Gosto de trabalhar com as mãos. Mãos na terra, mãos nos livros, mãos nas tintas, mãos nos móveis e objetos antigos e tão cheios das histórias que gosto de descobrir.

Já tirei cursos de fotografia, de joalharia e de agricultura biológica e por isso acho que o que eu gosto mesmo é de aprender e de me pôr inteira nas experiências que a vida tão generosamente me traz e que tanto, tanto me têm permitido crescer.

Psicóloga de formação e apaixonada pelas pessoas e pela riqueza interior que as define, tenho desde sempre também, um amor grande às palavras e à possibilidade de dar aos outros ideias para pensar e coisas para sentir.

Em 2012, ano em que comecei a tornar-me mãe (e com isso a abandonar muitas das certezas que tinha acerca do desafio imenso de ajudar um filho a crescer), comecei também a escrever sobre parentalidade, tendo como bússola a vontade de ajudar pais e educadores a tornarem-se mais conscientes dos passos da relação que constroem com os filhos todos os dias. Sem fórmulas mágicas e a acreditar que na vida tudo se aprende e se transforma, desde que sejamos sempre corpo, alma e coração.

Licenciada em Psicologia, ramo de psicologia Clínica, com Mestrado em Psicologia da Educação, o percurso profissional que iniciei em 2005, permitiu-me explorar o gosto pelo trabalho com jovens e famílias, ao nível da intervenção psicológica e da intervenção com grupos no âmbito da promoção de competências socioemocionais. É assim com adolescentes, pais, professores e educadores que tenho desenvolvido grande parte da minha atividade profissional, quer ao nível da formação e do desenvolvimento e coordenação de projetos de educação para a saúde e de prevenção de comportamentos de risco na adolescência, quer ao nível do desempenho de funções como psicóloga escolar.

O nascimento do meu filho fez-me “cair de amores” pela área da parentalidade, o que me levou a estudar muito e a descobrir imenso sobre diferentes abordagens educativas, com enfoque nas premissas propostas pela parentalidade consciente, que tanto sentido me fazem enquanto mulher, mãe e profissional.

Com formação na área da Parentalidade Consciente, pós graduada em Parentalidade Positiva, formadora acreditada em Práticas de Aconselhamento e Orientação e Educadora Certificada em Disciplina Positiva, pela Positive Discipline Association (EUA), tenho acompanhado pais, professores e famílias na descoberta de quem são enquanto educadores e no encontrar de caminhos mais conscientes, refletidos e adaptados aqueles que são os seus contextos, desafios necessidades e intenções. E tenho aprendido tanto…

Atualmente trabalho como psicóloga escolar e desenvolvo atividade ao nível
 da formação para pais e professores, da consulta com adolescentes e do aconselhamento parental. Por amor à escrita, publiquei um livro e colaboro, enquanto cronista, com algumas plataformas digitais e jornais regionais, parcerias estas que muito me honram e me dão um enorme prazer pessoal.

Principais Certificações

Há poucas coisas de que goste mais na vida do que a oportunidade de aprender. É por isso que continuo a fazer formação, a conhecer pessoas bonitas e a trazer comigo ideias para crescer. Estas são algumas das mais significativas dentro desta minha área profissional.

2005

Licenciatura em Psicologia - ramo de Psicologia Clínica (UALG)

Entre 2007 e 2014

Certificado de Aptidão Profissional (IEFP)
Formadora Certificada pelo Conselho Científico-Pedagógico de Formação Contínua (UMinho)
Certificada em Educação Parental (Parental Coaching)

2017

Mestrado em Psicologia da Educação (UALG)
Especialidade em Psicologia da Educação (OPP)
Intervenção psicológica em alterações emocionais (EDUCARTE)
Avaliação psicológica e diagnóstico em crianças e jovens (EDUCARTE)
Formação em Coaching Parental (Family Coaching)
Curso de Parentalidade Consciente (Academia de Parentalidade Consciente)

2018

Especialidade em Psicologia Clínica e da Saúde (OPP)
Formadora Certificada em Educação para a Saúde (DGE)
Pós graduação em Parentalidade Positiva
Educadora Certificada em Disciplina Positiva pela Positive Discipline (USA)

2019

Formadora Certificada em Tutorias Autorregulatórias (UMinho)
Certificação como Consultora de Encorajamento (Lynn Lott Association)

Não nasci mãe.

Torno-me mãe todos os dias e, sobretudo, torno-me a mãe que o meu filho precisa, a cada dia que passa. É esta a premissa da minha maternidade. Primeiro, presa com alinhavos em todos os momentos em que me faltam as respostas que gostava de ter prontas, para depois se alicerçar no respirar fundo de que afinal é mesmo assim, e ainda bem.

Não há mapa, nem bússola, mas existem uns banquinhos ao longo da estrada que serão sempre convite a sentar, a respirar e a olhar para nós, mais do que para eles. Quem eles são, já nos é para sempre a mais generosa oferta de vida, o que é preciso mesmo é aprender a recebê-la…

A VERDADEIRA MISSÃO DA PARENTALIDADE

Ter um filho.

Podemos começar por aqui.

Pela ideia que tantas vezes ouvimos acerca das motivações para a parentalidade: “Engravidei porque queria muito ter um filho” ou, “Desde miúda que sonhava ter filhos. Não um, mas muitos”, ou até, “A minha mulher sempre quis ter uma menina. Eu já me dava por contente por já ter o João.”

Ter um filho.

Pari-lo, alimentá-lo, cuidá-lo, mimá-lo. Dar-lhe o nosso melhor para que um dia se torne muito melhor do que nós, e assim nos afague o ego, nos redima de todos os lados lunares e se cumpra nas expectativas da pessoa que gostaríamos de ter sido.

Ter um filho.

Vinculá-lo a nós, amarrá-lo à ideia que temos de quem é, torná-lo refém da nossa aprovação, para que nos honre e se torne merecedor do nosso mais perfeito amor.

Desaprender.

Sentir o seu crescimento, a sua força de ser. A luz, que às vezes, de tão intensa, quase nos cega e nos faz tropeçar. Vê-lo desabrochar, sem saber ao certo de que cor serão as pétalas que lhe nascem por dentro. Descobri-lo. Ouvir a sua essência, celebrar a sua unicidade e permitir-lhe a liberdade de a experimentar de se experimentar, a cada descoberta feita.
Renascer.

Em quem somos e em tudo o que somos juntos. Um filho, que é afinal mestre de vida, capaz de iluminar os lugares mais esquecidos em nós, não só porque precisamos de os olhar e de nos relacionar com eles, mas também porque precisamos de os compreender, de os sarar e, progressivamente, nos tornarmos conscientes de quem somos, abrindo o coração à ideia de que este filho É, para além de nós.

Aceitar.

Olhá-lo como parceiro de jornada. Livre, meticulosamente perfeito na sua imperfeição, nas escolhas que faça, na personificação do seu espírito. Sempre, inspirado por tudo aquilo que queira ser e não pelo peso de tudo o que hão-de continuar a esperar de si.

É aqui que se aprende a amar incondicionalmente. Só aqui.

E é aqui, precisamente neste ponto de viragem e de consciência, que começa verdadeiramente a mais corajosa e transformadora viagem da nossa existência: Sermos pais.

Tudo, porque um dia sonhámos ter um filho.

Tudo, porque um dia fomos capazes de aprender que afinal, éramos nós que nos tornávamos para sempre seus…​

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De mãos dadas

Da expressão africana “ubuntu” ou “eu sou  porque nós somos”, guardo tanto em mim.
Nas pessoas que conheço, na riqueza de ser que me trazem e nas sinergias bonitas que em conjunto podemos gerar.
Estas são algumas das minhas pessoas, e sem elas, nada disto teria graça nenhuma…