Gosto de ti assim, sem tirar nem pôr. Do corpo em tempestade e com fome de ser, do olhar meigo e atento às coisas da vida, tão certeiro em tudo o que eu deixei de saber existir. Gosto do teu mundo interno e da forma como lhe mergulhas dentro, mesmo que ainda não saibas a força imensa que isso um dia te será. Gosto da tua gargalhada, sonora e livre, que se cola à pele de quem esteja por perto para desatar a fazer-lhe cócegas até que não consiga mais conter-se. É uma gargalhada irresistível essa tua, e isso te garanto meu amor, não é para todos. Gosto de te ver em modo tribo, entre paus e ideias e capas de super herói, a montar tendas no terraço e a jantar no chão à luz de uma lanterna.