Escola Feliz

Aos professores. Os bons.

Sou de uma família de professores.
Desde que me sei como gente, que me habituei a ouvir falar de escola, de alunos, de colegas, de livros, de exames, de dias difíceis, de conquistas importantes, enfim, da vida de quem passa grande parte da vida, na escola.

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A vida por cá

Deste meu novo lugar…

“Até os planetas se chocam e do caos nascem as estrelas.” A frase é de Chaplin e é para mim uma espécie de tributo à vida e a tudo o que ela tão sabiamente nos traz à caminhada para aprender, ressignificar e a partir daí, crescer e transformar internamente, como até então não tinha acontecido. Este caos acontece-nos todos os dias, em pequeninos momentos ou em enormes desafios que nos atiram aos lobos que moram, sobretudo, dentro de nós.

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Livros para Morar

“O menino que gritou para dentro.”

Às vezes os gritos ficam-nos presos na garganta. São os piores. Às vezes crescem, às vezes dão dores de barriga, noutras até parece que são eles os donos e senhores de tudo. Quando um grito se engole é preciso aprender a soltá-lo porque ele na verdade só quer ser livre e que o ajudemos a tratar das coisas que precisa de resolver.

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A vida por cá

“Que raio de mãe és tu?”

Fomos dar um passeio à zona ribeirinha.
Ao chegarmos, a maré baixa convidou-nos a descer as escadas e a sentarmo-nos numa pedra junto à água. Apanhámos búzios, vimos caranguejos e percebemos que havia zonas de lodo e zonas mais secas por onde poderíamos facilmente andar. O Manel continuou a explorar, encantado com a vida a fervilhar na ria, no lodo, nas algas deixadas pela última preia mar.

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Livros para Morar

“Avós, piranhas e outras histórias…”

Será que podemos oferecer um livro para crianças ao avô?
Podemos pois! Não só porque os livros para crianças são livros para toda a gente, porque ensinam muito mais sobre a vida do que qualquer livro para crescidos, mas também porque o avô se vai deliciar a descobrir porque é que os avós são pessoas tão importantes na vida de toda a gente.

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Livros para Morar

“Histórias para rapazes que ousam ser diferentes – Histórias verdadeiras de rapazes extraordinários que mudaram o mundo sem matarem dragões.”

Só o título deste livro já seria suficiente para me fazer morrer de amores por ele. Conhecer as histórias de vida dos muitos rapazes, famosos ou não, que transformaram o mundo através da sua ação, vai abrir caminho a muitas conversas bonitas sobre generosidade, altruísmo, empatia e crescimento interior.

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Tornarmo-nos pais

Sobre as mães

O Manel devia ter um ou dois meses quando fiquei com 39 graus de febre por causa de uma mastite. Lembro-me de estar no banho e de deixar o corpo escorregar para se encolher a um canto da banheira, num choro tão de dentro que só o som da água a cair conseguiu disfarçar. Na minha cabeça gritavam as palavras: “Não podes ficar doente. O teu bebé precisa de ti. Não podes ficar doente. O teu bebé, o teu bebé… “ Fiquei ali o tempo que pude. Sozinha (ainda que tivesse a casa cheia de gente) e a achar-me a pior mãe do mundo, apenas e só porque me sentia sem forças, incapaz de lidar com a intensidade com que precisavam de mim.

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A vida por cá

Gosto de ti assim.

Gosto de ti assim, sem tirar nem pôr. Do corpo em tempestade e com fome de ser, do olhar meigo e atento às coisas da vida, tão certeiro em tudo o que eu deixei de saber existir. Gosto do teu mundo interno e da forma como lhe mergulhas dentro, mesmo que ainda não saibas a força imensa que isso um dia te será. Gosto da tua gargalhada, sonora e livre, que se cola à pele de quem esteja por perto para desatar a fazer-lhe cócegas até que não consiga mais conter-se. É uma gargalhada irresistível essa tua, e isso te garanto meu amor, não é para todos. Gosto de te ver em modo tribo, entre paus e ideias e capas de super herói, a montar tendas no terraço e a jantar no chão à luz de uma lanterna.

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O Lugar da Infância

“Miúdos, pra a rua já!” – Ideias para proteger a criatividade e a liberdade na infância.

Uma das perguntas que invariavelmente faço aos pais com quem trabalho é a seguinte:
Qual é a recordação mais feliz da vossa infância?
O propósito da pergunta (para além do convite a uma viagem no tempo), cumpre-se na riqueza das respostas: “Ahhh, eu lembro-me dos verões em casa dos meus avós. De passar o dia metido em sarilhos com os meus primos mais velhos…” ou, “E o que eu gostava de subir à árvores e correr atrás das galinhas!” ou ainda “Morávamos ao pé da praia e eu ficava horas a construir castelos de terra molhada e a escavar fossos gigantes à volta capazes de resistir à onda seguinte!” e às vezes um delicioso, “Lembro-me sobretudo da liberdade para ser criança…”

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Adolescer

A QUARENTENA (sob o olhar de uma adolescente)

“Durante a quarentena nós deixamos de saber se gostamos realmente das coisas, porque apesar de pensarmos nelas e de as experimentarmos, a sensação que temos não é verdadeira.
O que quero dizer é que deixamos de poder fazer coisas e de arriscar. Começamos a ter de fazer planos e a traçar limites. Ficamos loucos, porque apesar de ainda estarmos com os nossos amigos, já não é o mesmo. As pessoas começam a concentrar-se mais no sim e no não, no certo e no errado, no aprender muito e desfrutar pouco. A concentrar-se no trabalho e deixar o resto morrer.

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Eu, Rita.

Sou psicóloga e formadora com especialidade na área da saúde e da educação e trabalho como psicóloga escolar desde 2006, atividade que muito me preenche e me faz acordar todas as manhãs cheia de energia e vontade de continuar a aprender.

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